Adolescente de 15 anos é internado na UTI após agressão em escola de Águas Claras

Estudante sofreu trauma renal e recebe morfina

Um adolescente de 15 anos foi hospitalizado em estado grave após ser agredido por um colega dentro do Colégio Objetivo, na unidade de Águas Claras, no Distrito Federal. O caso ocorreu na última quarta-feira (7) e resultou na internação do jovem em uma UTI devido a um trauma no rim.

Segundo a mãe da vítima, o filho precisou ser medicado com morfina para controlar as dores intensas. A agressão teria ocorrido durante a troca de professores, quando um desentendimento levou o outro aluno a desferir um soco no abdômen do adolescente, ainda dentro da sala de aula.

Detalhes da agressão e diagnóstico médico

Após o episódio, o estudante foi ao banheiro e notou a presença de sangue na urina. Ele foi levado para um hospital particular, onde foi diagnosticado com trauma renal de grau 3. A equipe médica optou por não realizar cirurgia, devido ao alto risco, e está monitorando o quadro com exames diários e controle da dor.

De acordo com a mãe, o adolescente grita de dor sempre que o efeito da morfina diminui. Os médicos acompanham a evolução do hematoma e avaliam a necessidade de novos procedimentos caso o quadro não apresente melhora.

Escola aciona autoridades e transfere agressor

O Colégio Objetivo informou, em nota, que acionou a Polícia Civil, o Conselho Tutelar e as famílias dos envolvidos. A escola também comunicou que o aluno responsável pela agressão foi transferido para outra unidade. Segundo a instituição, foram adotadas medidas pedagógicas e reforçadas ações educativas com a turma afetada.

“A escola está em contato contínuo com a família do estudante hospitalizado e reforça seu compromisso com a segurança e bem-estar de todos os alunos”, afirmou a instituição em nota oficial.

Família critica demora e muda adolescente de escola

A mãe do adolescente criticou a demora da escola em avisar sobre a agressão. Segundo ela, a primeira ligação veio do próprio filho, por volta das 11h30, enquanto sentia dores. Já a escola entrou em contato apenas às 16h, informando que o agressor havia sido suspenso.

“Poderia estar enterrando um menino de 15 anos com tudo pela frente”, lamentou a mãe. A família decidiu transferir o adolescente de escola por temer possíveis retaliações.