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Ministério descarta gripe aviária em granja comercial de SC; caso em TO ainda é analisado

Ministério descarta gripe aviária em granja comercial de SC; caso em TO ainda é analisado

Publicado em 26/05/2025 por lucas

O Ministério da Agricultura confirmou no domingo (25) o descarte da suspeita de gripe aviária em uma granja comercial localizada no município de Ipumirim, em Santa Catarina. A informação está disponível no painel oficial que monitora ocorrências de Síndrome Respiratória e Nervosa em aves no país.

Já a suspeita registrada em Aguiarnópolis, no Tocantins, continua em investigação pelas autoridades sanitárias.

A notificação inicial sobre a granja de Ipumirim havia sido feita em 19 de maio, poucos dias após a confirmação de um foco da doença em Montenegro, no Rio Grande do Sul. Apesar do governo catarinense ter anunciado o descarte da suspeita no dia 23, o Ministério só confirmou a informação oficialmente dois dias depois.

Enquanto isso, o foco de Montenegro — primeiro caso confirmado de gripe aviária em granja comercial no Brasil — foi oficialmente encerrado no sábado (24), após a conclusão das medidas sanitárias no local.

⚠️ O Ministério reforça que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos, e que o Brasil nunca registrou casos da doença em humanos.

Status sanitário do Brasil

O Brasil poderá se declarar livre da gripe aviária em granjas comerciais se não houver novos registros da doença até o dia 18 de junho. Esse prazo corresponde aos 28 dias de vazio sanitário iniciados em 22 de maio, após a desinfecção completa da granja em Montenegro. Esse intervalo é fundamental para garantir a eliminação do vírus H5N1 do ambiente.

Se não surgirem novos casos, o governo brasileiro iniciará negociações com países importadores para reabrir mercados, alguns dos quais impuseram restrições às exportações brasileiras de carne de frango.

Entre os países, a China suspendeu as compras de todo o território nacional. Já os Emirados Árabes Unidos e o Japão limitaram a restrição ao município de Montenegro. O impacto, nesses casos, é menor, pois o único frigorífico exportador da região está fora do raio de 10 km do foco. A Arábia Saudita, por sua vez, ampliou a restrição, que inicialmente era apenas para Montenegro, para todo o estado do Rio Grande do Sul.

Desinfecção e vigilância

A granja de Montenegro, que teve o primeiro foco da doença, não produz frango para abate, mas atua como unidade matrizeira, responsável pela reprodução de galinhas e galos destinados a outras granjas comerciais.

O processo de limpeza e desinfecção no local começou em 16 de maio. Desde então, medidas de vigilância sanitária foram intensificadas, incluindo barreiras sanitárias e inspeções regulares em propriedades localizadas num raio de até 10 km da granja afetada.

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Na última sexta-feira, o número de barreiras foi reduzido de sete para quatro, e as inspeções em propriedades próximas foram retomadas conforme o protocolo: visitas a cada três dias em áreas de até 3 km e semanalmente em áreas de até 10 km. O controle rigoroso visa garantir a segurança sanitária da avicultura brasileira e evitar novos focos da doença.


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