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Pinhão verde pode ser tóxico e causar problemas digestivos, alertam autoridades no Paraná

Pinhão verde pode ser tóxico e causar problemas digestivos, alertam autoridades no Paraná

Publicado em 23/05/2025 por lucas

O consumo de pinhão verde — ou seja, colhido antes da maturação completa — pode representar riscos à saúde, segundo alerta do Instituto Água e Terra (IAT) e da Polícia Militar Ambiental do Paraná. A semente, tradicional na culinária do Sul, pode conter fungos e compostos tóxicos quando imatura, além de perder seu sabor característico.

A identificação é visual: pinhões esbranquiçados e com alto teor de umidade geralmente são imaturos. Segundo o médico Rusllan Ribeiro, do Samu, o consumo pode alterar os hábitos intestinais. A gastroenterologista Jéssica Ribeiro explica que a alta concentração de taninos e compostos fenólicos em pinhões verdes pode causar náuseas, dores abdominais, constipação e má digestão.


🌰 Como identificar um bom pinhão

  • Prefira pinhões com casca firme, brilhante e marrom, sem furos ou manchas.
  • Evite aqueles que flutuam na água ao cozinhar, pois podem estar deteriorados.
  • Retire pinhões que ficam com a ponta para baixo durante o cozimento — eles podem conter larvas internas (chamados de “brocados”).

📜 O que diz a lei no Paraná

A Portaria IAP nº 046/2015 regulamenta a colheita, comercialização e transporte de pinhão no estado:

  • A safra só pode começar a partir de 1º de abril.
  • Só é permitido colher sementes maduras, com coloração marrom ou verde-amarelada.
  • A venda de pinhão de outros estados é proibida durante o período da safra.
  • O abate de pinheiros com pinhas é vetado entre abril e junho, salvo autorização especial.

Quem descumprir a norma pode ser multado em R$ 300 por cada 50 kg apreendidos, além de responder por crime ambiental.


🚨 Fiscalização aumenta em 2025

A fiscalização é feita pelo IAT e pela Polícia Ambiental-Força Verde. Até meados de maio, mais de 330 quilos de pinhão imaturo foram apreendidos, número 20 vezes maior do que o registrado em 2024.

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Segundo as autoridades, esse aumento é reflexo tanto da intensificação das operações quanto do maior número de denúncias recebidas. As denúncias podem ser feitas pela Ouvidoria do IAT (0800-643-0304) ou diretamente à Polícia Ambiental: (41) 3299-1350.


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